Trata-se de um período
amplo, no qual duas vertentes são muito importantes: o Orfismo e o Presencismo,
cada um com características marcantes e de grande influência.
O
nome Orfismo está vinculado aos escritores ligados
à revista Orpheu,
responsável por levar para Portugal às discussões culturais da Europa, um
continente imerso na eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914. Os
intelectuais ligados à publicação buscavam deixar de lado o então acanhado meio
cultural português, voltando-se para um mundo novo, regido pela velocidade,
pela técnica, pelas máquinas e por infinitas possibilidades de visão do mundo.
A
revista, embora influente no meio literário, teve apenas dois números em março
e junho de 1915. Os destaques eram Mario de Sá-Carneio e Fernando Pessoa.
Um
segundo momento foi o Presencismo.
O nome vem da revista Presença,
“Folha de arte e crítica”, fundada em 1927, em Coimbra, por Branquinho da
Fonseca, João Gaspar Simões e José Régio. Reuniu aqueles que não participaram
do Orfismo e buscou aprofundar discussões sobre teoria da literatura e sobre
novas formas de expressão. Com dificuldade, conseguiu se manter até 1940. A
influência das ideias da psicanálise freudiana foi grande no sentido de
reforçar os universos da individualidade criativa, da análise psicológica e da
intuição.
Um dos principais autores desta geração foi José Saramago, autor
ganhador do cobiçado prêmio Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou, em
1995, o Prémio Camões, o mais importante prêmio literário da língua portuguesa.
FONTE: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/
Nenhum comentário:
Postar um comentário